Ontem, depois de escrever o post saí para conversar com um amigo. Tivemos um longo papo sobre fé e divindade. Foi bonito. Adoro ver os pontos de vista das pessoas sobre a vida, sobre a criação e o criador, sobre a fé. Acho incrível perceber as formas tão distintas de conexão divina. Tentamos chegar num acordo sobre como chamar Deus, de "eterno" ou de "universo" e divergimos. Apesar de achar lindo o fato de "eterno" significar sem começo e sem fim, lembrei o motivo de preferir universo: unidos em verso. Somos todos um. AUM. O som primordial.
Hoje acordi às 5h45, fiz reiki e yoga, depois fui para Lisboa onde encontrei amigas queridas, procurei trabalho, celebramos Iemanjá na praia. Ela quis me roubar um presente que ganhei no Brasil e uso como tornozeleira, mas eu ainda não estava preparada para desapegar dele pois determinei um grande significado a esta peça. Ofereci outro (uma pulseira) e ela manifestou seu descontentamento. Logo em seguida, senti um grande pedaço de concha em forma de lâmina cravado no meu pé. Entendi a mensagem, mas ainda assim preciso de um tempo (de reflexão, aceitação, resolução).
Nossa noite foi de sopa, cacau e tarot e roda de conversas diversas.
Hoje foi o segundo dia que fui a Lisboa e estou exausta. Acordei e fui para lá bastante animada e cheia de energia, mas Lisboa cansa-me muito.
E meu coração ainda quer ficar quietinho, sem grandes interações nem mesmo para as danças meditativas deste fim de semana. Tem um lado de mim que super me entende e outro que não me reconhece. Como é possível tanta fragmentação em um único ser? Sinto como eu tivesse duplicada em ação e observação. Como se fossem duas "eus" agindo e sentindo de diferentes maneiras e outras duas observando sob perspectivas diferentes. Mente, coração, consciência e corpo, cada um no seu ritmo totalmente aleatório. Preciso aterrar.
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