Não escrevi ontem. Meu primeiro dia de folga com sol. Trabalhei de manhã e depois decidi ficar na praia com as meninas. Levei aquarelas, tarot, caderno de desenho. Fiz de tudo um pouco. Também comprei dois instrumentos na feira de antiguidades. Um adufe e um mini djembe. Ainda não sei exatamente como encaixar a música na minha vida. Só sei que ela precisa estar presente. Hoje tem oficina de pandeiro, mas tenho meu encontro do livro, sagrado. E o livro que estamos lendo agora é bem impactante. Quarto do despejo. História real. Está mexendo bastante comigo.
No fim da manhã para pensar nas questões para conversar na minha consulta hoje com a Rita. Quase desmarquei pois sentia que já tinha todas as respostas (chegavam ácidas na minha consciência). Marquei a consulta na sexta, quando estavsa me sentindo bem sem chão. Aliás, de sexta até ontem passaram mil coisas na minha mente. Cheguei a ver casas para alugar em Floripa e comprar custo de vida entre Lisboa e outras cidades do Brasil e do mundo. Bateu uma dúvida geral sobre tudo. Sobre o que eu quero fazer da vida, sobre projetos, sobre quem eu sou, o que eu gosto, o que me motiva. Tudo de novo na minha montanha russa. Mas depois fui para o sol e só curti o resto do dia sem pensar tanto e foi bom.
Vi uns stories do carnaval que nunca acaba em Porto Alegre e obviamente procurei um único ser na multidão. Pensei em sair do Instagram de novo. Redes sociais são muito destrutivas. E aí entram os meus conflitos profissionais, pois de certa forma é um mal necessário hoje em dia. Tem seus lados positivos mas os negativos são igualmente enormes. Mas ok, também não tenho usado muito. Vi algumas amigas e bateu uma saudadinha. Pintei uma caturrita, inspirada pelos pássaros do workshop da Ivy. Inspirar até o outro lado do oceano é um dos pontos legais (se for uma inspiração positiva).
À noite fizemos uma jantinha, tentei ler, mas estava cansada e dormi cedo.
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